quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Ensaio sobre o pastel...

Aviso: esse post é direcionado, caso achem de mal gosto, sem graça ou preconceituoso, peço desculpas. Mas não há maldade e nem qualquer tipo de ofensa, são piadas internas. Mas se ainda assim alguém sentir-se ofendido basta entrar em contato que eu tiro o texto do ar. Ele foi escrito por três pessoas que não tinham o que fazer no momento, isso há pouco mais de dois anos atrás.


Sabe estive pensando, o que seria um pastel propriamente dito? Seria aquele pastel hipoteticamente constante, em grande quantia e óleo, sem cortes abruptos e com “gostinho de quero mais”, eu acho. Mais do que isso o “pastel” é, além de um saboroso alimento, um conceito abstrato de progresso e retrocesso. Um conceito em que, quem pode, come hambúrguer, quem não pode, repete o pastel.

Situação triste se pensarmos na sociedade como um todo, muitos comem um pastel gorduroso enquanto que poucos comem um gorduroso pastel. Ou, em outro ângulo, muitos repetem pastel e poucos agüentam um McDonalds depois – melhor para os que não tem dentes. Porque, uma vez banguela, quer dizer que você necessita economizar no pastel e comprar somente sabores propriamente ditos mais econômicos. Seria então algo escachado, atenção um pouquinho, o pastel como grande potência gastronômica estaria tentando derrubar o consolidado império de Ronald? Certamente, e investindo, investindo, INVESTINDO! Diretamente na bolsa, ganhará força e irá se globalizar no século XXI. Mas, fazendo um parêntese, podemos traçar um perfil do professor-produtor do pastel? A resposta é não, pois ele não tem perfil, só pode ser visto de frente, ou de costas, nunca de perfil!... Mas há ainda outra maneira de ver a questão que não de perfil. Atenção ao ponto do catupiry!

Acredito eu, pois gente... É TUDO ENERGIA (de frente...) NÓS SOMOS PURA ENERGIA... e... trabalho pra semana que vem sobre opções de refeição e gorduras. É tudo energia! Eu gente, tenho energia química com a professora da outra escola, ela até rachou um pastel comigo outro dia. Então ele nos disse pastel é energia, agora todos nós, ganhamos calorias.


Caso os autores do texto achem necessário, eu coloco o nome depois.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

A Música e o Clipe de 2009

Confesso que esse também não é dificil de escolher, esse ano ouvi muitas coisas que considero boas, mas nada que chegasse perto da perfeição da banda The Swell Season. Nem mesmo o cd do Nando e o clipe que eu gosto muito. Essa dupla consegue atingir um nivel de sensibilidade quase que inquestionável.


A Imagem de 2009

Chegamos no penúltimo dia do ano, muitas coisas importantes e legais aconteceram, mas depois de um tweet da minha prima Marianne (que ainda não aceitou o convite pra escrever no blog), resolvi selecionar a imagem mais marcante do ano. Um pouco de ironia faz bem, portanto, para aqueles leitores que achavam que esse blog era sério, ele não é tão sério assim...
Não há nada mais engraçado do que ver aquele cara, que suas colegas da sexta e da sétima série achavam lindo, pagando um mico, um king kong! E numa era onde existem todos os tipos de consultores (de moda, de peso, de imagem, de amigos, financeiros... os famosos personal whatever), vemos esse ex-cantor pop, que influenciou bandas como Cine, vemos esse grande artista voltando aos holofotes! "Que bom". Com vocês, A IMAGEM QUE MARCOU 2009:


segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

The Wedding Present

Assumo possuir um gosto "estrombólico" para músicas e filmes, sem muito critério, acabo gostando daquilo que meu humor escolhe na hora, fugindo sempre de sertanejo, funk, pagode e aquele pop meloso e cansativo da grande massa. Certa vez descobri uma banda chamada "The Wedding Present", precursora do indie rock e que lança albuns desde a década de 80. O grande problema de ouvir bandas um tanto desconhecidas é que você tem que ficar caçando os álbuns pela internet e nem sempre temos paciência de fazer isso, portanto vez ou outra você fica fazendo isso enquanto escuta as mesmas músicas que já conseguiu encontrar.
Apesar de não ser fácil encontrar álbuns para download e nem para comprar, pois se eu encontrasse teria comprado, a banda possui muitos videos no Youtube que são legais de assistir para quem gosta de uma levada rock anos 80. É também fácil de encontrar a trajetória da banda contada em alguns sites, mas até então não havia conseguido o último álbum, lançado em 2008. Agora que encontrei finalmente, vou apreciar e tirar minhas conclusões, mas já deixo o link disponivel pra quem também estiver interessado. Mesmo sendo pouco conhecida, várias das músicas tocaram bastante no exterior. Abaixo deixo dois videoclipes de momentos diferentes da carreira e os links para download do cd "El Rey".





EL REY (2008)


  1. "Santa Ana Winds" (Gedge/de Casto) - 3:56
  2. "Spider-Man on Hollywood" (Gedge/McConville) - 3:30
  3. "I Lost the Monkey" (Gedge/Cleave) - 3:50
  4. "Soup" (Gedge/Ramsay) - 3:49
  5. "Palisades" (Gedge/de Casto) - 3:51
  6. "The Trouble with Men" (Gedge/Ramsay) - 5:22
  7. "Model, Actress, Whatever..." (Gedge/de Casto) - 3:58
  8. "Don't Take Me Home Until I'm Drunk" (Gedge / McConville) - 3:07
  9. "The Thing I Like Best About Him Is His Girlfriend" (Santa Monica and La Brea Version)(Gedge/de Casto) - 4:34
  10. "Boo Boo" (Gedge / de Casto) - 6:23
  11. "Swingers" (Gedge/Cleave) - 3:05
LINKS:
http://www.megaupload.com/?d=9LFEUUD3
http://rapidshare.com/files/111012855/The_Wedding_Present_-_El_Rey.rar

Eu usei o megaupload para baixar, o outro não testei, mas deve funcionar também. Estou escutando pela primeira vez enquanto escrevo aqui, a qualidade das músicas parece ter melhorado muito com relação aos outros álbuns que eu já havia ouvido das décadas anteriores, e o estilo continua o mesmo.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Nave Mãe

Finalmente eu cumpri minha promessa e fiz um videoclipe do qual eu me orgulho para a banda Zum de Mosquito, da qual meu tio faz parte. A música é "Nave Mãe" e, na minha opinião, fala sobretudo de relações familiares, portanto, não tive muitas dúvidas na hora de escolher com quais imagens eu trabalharia. Além de uma homenagem à minha família, o clipe é um apanhado dos melhores momentos natalinos entre 1994 e 1999. Eu mesmo apareço com as pernas machucadas num passeio ao zoológico (isso não foi no Natal e sim, eu me machucava em todos os passeios da escola). O video foi postado em baixa qualidade, pois o youtube estava dando erro quando eu tentava postar com a qualidade melhor e porque minha conexão não é rápida suficiente para uma melhor qualidade.


quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal

Uma rápida mensagem de Natal para aqueles que acessam esse blog. Gastei toda minha sensibilidade enviando um e-mail para uma grande amiga, portanto pros leitores do blog eu deixo por conta dos Muppets.


segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Apenas MAIS Uma Vez

Não faço idéia de quantas vezes aqui falei desse filme, ou de algo que seja relacionado ao filme, acho que metade dos posts, pelo menos. Mas prometo dessa vez ser rápido, quero apenas colocar o link para um artigo que escrevi e foi publicado na RUA – Revista Universitária do Audiovisual, um projeto do curso de Imagem e Som da UFSCar. O artigo inicialmente foi um trabalho para a conclusão da disciplina de Teoria Audiovisual II.

Torcida

Entre os e-mails que recebi de uma grande amiga hoje, estava esse texto, achei tão bonito que resolvi colocá-lo no blog.

"Mesmo antes de nascer, já tinha alguém torcendo por você. Tinha gente que torcia para você ser menino. Outros torciam para você ser menina. Torciam para você puxar a beleza da mãe, o bom humor do pai. Estavam torcendo para você nascer perfeito.
Daí continuaram torcendo. Torceram pelo seu primeiro sorriso, pela primeira palavra , pelo primeiro passo.
O seu primeiro dia de escola foi a maior torcida. E de tanto torcerem por você, você aprendeu a torcer. Começou a torcer para ganhar muitos presentes.
Torcia o nariz para o quiabo e a escarola. Mas torcia por hambúrguer e refrigerante.
Começou a torcer até para um time. Provavelmente, nesse dia, você descobriu que tem gente que torce diferente de você.
Seus pais torciam para você comer de boca fechada, tomar banho, escovar os dentes, estudar inglês e piano. Eles só estavam torcendo para você ser uma pessoa bacana.
Seus amigos torciam para você usar brinco, cabular aula, falar palavrão. Eles também estavam torcendo para você ser bacana.
Nessas horas, você só torcia para não ter nascido. E por não saber pelo que você torcia, torcia torcido.
Torceu para seus irmãos se ferrarem, torceu para o mundo explodir. E quando os hormônios começaram a torcer, torceu pelo primeiro beijo, pelo primeiro amor.
Depois começou a torcer pela sua liberdade. Torcia para viajar com a turma, ficar até tarde na rua. Sua mãe só torcia para você chegar vivo em casa.
Passou a torcer o nariz para as roupas da sua irmã, para as idéias dos professores e para qualquer opinião dos seus pais.
Todo mundo queria era torcer o seu pescoço. Foi quando até você começou a torcer pelo seu futuro. Torceu para ser médico, músico, advogado.
Na dúvida, torceu para ser físico nuclear ou jogador de futebol. Seus pais torciam para passar logo essa fase.
No dia do vestibular, uma grande torcida se formou. Pais, avós, vizinhos, namoradas e todos torceram por você.
Na faculdade, então, era torcida pra todo lado. Para a direita, esquerda, contra a corrupção, a fome na Albânia e o preço da coxinha na cantina.
E, de torcida em torcida, um dia teve um torcicolo de tanto olhar para ela.
Primeiro, torceu para ela não ter outro. Torceu para ela não te achar muito baixo, muito alto, muito gordo, muito magro.
Descobriu que ela torcia igual a você. E de repente vocês estavam torcendo para não acordar desse sonho.
Torceram para ganhar a geladeira, o microondas e a grana para a viagem de lua-de-mel.
E daí pra frente você entendeu que a vida é uma grande torcida.
Porque, mesmo antes do seu filho nascer, já tinha muita gente torcendo por ele.
Mesmo com toda essa torcida, pode ser que você ainda não tenha conquistado algumas coisas.

Mas muita gente ainda torce por você!
Se procurar bem, você acaba encontrando.

Não há explicação (duvidosa), mas há poesia (inexplicável) da vida."

Carlos Drummond de Andrade


Uma Imagem Interessante

Hoje recebi alguns e-mails de uma amiga minha, entre eles essa imagem que diz muito em apenas quatro objetos, o melhor é o comentário: "devemos aproveitar, pois estamos no terceiro frasco".

domingo, 20 de dezembro de 2009

Adaptando a Caixa de Pandora


Uma das coisas boas de você fazer uma universidade de cinema é a quantidade de experiências que são proporcionadas, não só na vida profissional quanto na pessoal, mas vamos nos focar na prática cinematográfica, pois já desabafei no tópico anterior.
Nesse semestre que acabou agora, o quarto, tivemos todas as introduções para as especializações que escolheremos para o próximo ano e também um trabalho coletivo interdisciplinar. Tivemos que adaptar o mito da caixa de Pandora num vídeo de 3 minutos.
Após a formação do grupo, pela primeira vez dividimos as funções rigidamente, felizmente cada um escolheu aquela que gostava e não tiveram disputas. A mim, coube fazer o roteiro e como não ia dirigir o curta, não pude simplesmente jogar as idéias que tinha, tive que ouvir o grupo e organizar as minhas idéias com as vontades do grupo e principalmente do diretor. Resultado? Um roteiro bem interessante, na minha opinião. A falta de liberdade tanto por tratar-se de uma adaptação e por causa das restrições impostas pelo diretor e pelo grupo poderia ser considerado um ponto negativo, mas para mim foi um grande aprendizado que eu repetiria facilmente.

“O Restelo” teve um resultado final acima das minhas expectativas iniciais, mérito da direção, também conseguimos que a foto e o som ficassem ótimos, tivemos uma produção bem organizada e rigorosa, e ainda que o roteiro possa ter ficado um tanto confuso por optarmos por tantas metáforas, acredito que foi possível narrar de forma que o filme se explique sozinho para quem prestar muita atenção. Algumas falhas são inevitáveis e a falta e dois atores no último plano dificulta um pouco mais a leitura, mas abre para outras interpretações. “O Restelo” já trouxe elogio de professores e uma ótima experiência em grupo, qualquer coisa que vier a mais já estará de bom tamanho.

Parabéns ao grupo que apesar de sermos estudantes soubemos trabalhar melhor do que a maioria dos corretores de imóveis, mas isso não é muito difícil.

Avatar e a Procura por uma casa


Aviso de antemão que além de uma crítica, ou muito mais que uma crítica a um filme, esse post será um desabafo.
Na última quinta feira, depois de um dia cansativo, fui com um grupo de amigos assistir ao filme anunciado como o mais caro da história e que já dividia opiniões entre o grupo, pois alguns não haviam aceitado muito bem o teaser. Eu havia visto poucas coisas do filme, mas os pequenos trechos de animação já me chamavam atenção. Fomos ao cinema e rápido percebi que se tratava de um filme onde a história não seria importante, você deve ir para ver os efeitos especiais, é possível saber todos os conflitos com apenas dez minutos e por tratar-se de Hollywood, as probabilidades de o mocinho se dar mal ou do vilão acabar bem são quase zero, o espectador já sabe disso quando vai assistir então, na verdade acho que não estamos lá para assistir ao filme em si, mas os efeitos, apenas acompanhamos uma história não muito inovadora, mas contada de forma excelente.
Contudo, são possíveis varias leituras interessantes, a relação do homem com a natureza talvez seja o principal pilar de sustentação da trama, depois o conflito interno do protagonista. Esses dois pontos são os mais interessantes dentro do roteiro. Em Pandora, o planeta onde se passa o filme, a mãe natureza tem outro nome e os habitantes de lá sabem conviver com essa mãe, diferente do ser humano, que além de destruir sua própria mãe quer destruir também a mãe de Pandora.
Jake Sully, o personagem principal, é um fuzileiro que está numa cadeira de rodas e que vê no avatar a possibilidade de andar, mas ao entrar nesse novo mundo descobre muito mais do que um corpo com pernas ágeis. Duas horas e meia que não são sentidas dentro da sala e que proporcionam efeitos visuais totalmente cativantes e convincentes, um bom filme por assim dizer e infelizmente a única coisa boa que eu tive na semana.
Se Avatar problematiza, ainda que superficialmente a relação do homem com a natureza e com o próximo, alguns proprietários de imóveis deveriam assistir e refletir sobre isso, pois muitos não sabem se relacionar com aqueles que visivelmente sustentam a economia de sua cidade. Sim, estou reclamando e fazendo uma relação entre o filme e a realidade totalmente forçada. Aposto que um proprietário que não aceita alugar casas pra estudante não se considera preconceituoso se perguntarmos isso a ele, mentiroso, pois isso é preconceito puro. E o que dizer daquele que resolve aumentar o preço, pois os inquilinos serão universitários? Ora, antes universitários do que criminosos, pois se estamos fazendo uma universidade é porque queremos contribuir de alguma forma com a sociedade do futuro, não somos vândalos que destroem casas.
E além de tudo isso ainda tem o sistema imobiliário totalmente desrespeitoso que faz você ver a casa, gostar, gastar tempo andando pela cidade para solucionar os problemas que envolveriam a mudança e quando você decide assinar o contrato, você descobre que não pode, apenas porque é estudante. São essas mesmas pessoas que vão afirmar pra sociedade que o país não vai pra frente sem educação, mas tratam mal os estudantes, ironia ou hipocrisia?
Apenas peço que não nos tratem como idiotas, pois não somos. Um pouco de atenção na hora do atendimento é importante, senhores corretores que ficam sentados o dia inteiro numa mesa de escritório falando ao telefone e quando um cliente chega vocês continuam fazendo isso. Não acho certo ficar uma semana inteira rodando todas as imobiliárias de uma cidade e ser mal atendido em todas, tanto pelos proprietários quanto pelos corretores. Não nos recusamos a pagar por suas casas, nem a mantê-las em ordem sem incomodar a vizinhança.
Meu único consolo por enquanto é a esperança de que um dia, essas pessoas vão estar numa fila de cinema pagando ingresso para o meu filme e se tiverem capacidade de fazer uma leitura audiovisual vão perceber quanto ódio eu tenho dessa futilidade e do preconceito enraizado na sociedade que não consegue enxergar dentro de si mesmo. Espero que de alguma forma eu possa ajudar pra mudar essa visão ridícula que algumas pessoas tem sobre o próximo e sobre o mundo em que vivem, mas infelizmente a maioria das pessoas ainda age e pensa como o general do filme Avatar, agem como imbecis.

Recomendo veementemente que assistam Avatar no cinema, se possível 3D ou não vão gostar do filme.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Tim Burton e Alice no País das Maravilhas


Novidades para quem, assim como eu, está ansioso para conferir a combinação de Tim Burton e "Alice no País das Maravilhas"! Saiu o trailer oficial do filme, que tem previsão de estréia para 05 de março de 2010. Além de estar finalizando "Alice", Burton filmará em 2010 a adaptação para o cinema da série da década de 60 "Dark Shadows", que tem como tema central histórias sobre vampiros, monstros e lobisomens. E só pra variar, Johnny Deep já está confirmado no elenco.

Dá para assistir em HD nesse link: http://www.youtube.com/watch?v=DeWsZ2b_pK4

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

It's a long way to Fitzcarraldo...

Se existe um filme que eu nunca poderia deixar de assistir esse filme é Fitzcarraldo. Tudo começa quando ouvindo despretenciosamente algumas músicas da banda The Frames, uma delas me chama atenção: Fitzcarraldo. Tempo depois descubro que é o nome de um álbum lançado pela banda, o álbum de encanta. Escuto a versão ao vivo e Glen diz que é dedicada a um filme... continuo me interessando... Esqueço o assunto.
Um dia, estudando para a prova de História do Audiovisual leio um pequeno trecho sobre cinema novo alemão, já gostava dos filmes e então chego em Werner Herzog e acho lá, num breve comentário do autor, um elogio ao filme Fitzcarraldo gravado no Brasil em plena Amanzonia! Eu preciso assistir esse filme! (Pensei).
Navegando pela internet encontrei o torrent do filme e deixei baixando, esqueci o filme no computador por algum tempo até que resolvi assistir e entendi o motivo da música de Glen ser tão bonita, pois o filme é muito bom. Um navio, índios, um monte para ser atravessado e ópera, tudo junto com alemães, brasileiros e bolivianos falando inglês. Uma mistura completamente diegética!
Não há muito o que falar além de quão impecável é o tratamento que Herzog dá ao filme, sentimos exatamente o que está se passando e as imagens são incríveis! Estou fascinado agora pelo cineasta favorito do meu cantor favorito, isso está virando quase uma obsessão...

Torrent:
http://thepiratebay.org/details.php?id=3417962
http://www.torrentreactor.net/torrents/214295/Fitzcarraldo

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Harry Potter e as Relíquias da Morte



Saiu a primeira foto oficial do sétimo filme da série Harry Potter! A foto não tem nada demais, mas a proposta desse post é lembrar que o sétimo livro da saga será exibido em duas partes nos cinemas. O que é ótimo, pois finalmente não teremos tentativas de resumir um livro gigante com desfechos e explicações importantes para a história em um único longa. A parte ruim (para nós, fãs da série é claro) é que a primeira parte só sairá em novembro de 2010 e o final somente em junho de 2011.

Momento fofoca: o diretor do sétimo filme David Yates confirmou que Daniel Radcliffe aparecerá nu em uma cena (não se sabe em qual das partes) e que existirão cenas "quentes" entre Harry e Hermione. Só pra constar, não que isso importe. Aqui embaixo vai uma fotinho de bastidores do filme.


sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Na cara do Ron...

Sabe o novo single da Shakira: Did it again? Não? Não importa, pra quem conhece a música ou não, vale a pena entender o que ela está dizendo. Assista o video da tradução da música. Impagável.





P.S: Cuidado! A música gruda na sua mente, você fica cantarolando depois e eu quase morri na parte "lá na cara do Ron".

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Eu e Tarantino

Aviso no começo, tenho um pé atrás com o Tarantino. Não adianta, nada me faz assistir Kill Bill vol. 2 depois de ter visto o primeiro duas vezes (aconteceu o mesmo com Matrix). Mas ontem dei o braço a torcer e junto de parte da sala da faculdade fui ao cinema assistir "Bastardos Inglórios" e assim como "Kill Bill" eu admito que é um ótimo filme, mas...
O filme dividio em capítulos e com quase três horas de duração (nada cansativo) se passa durante a Segunda Guerra Mundial,não vou contar a história pois acho que é o que menos importa nos filmes do diretor e esse é o meu problema com ele: o filme é bem feito, todos os atores estão ótimos (aliás a atriz que interpreta a francesa Shosanna é linda demais), tenso nas horas em que se propõe a ser tenso e cômico nas horas que pretende ser cômico, mas...
Eu não mergulho na história, todo vez que o filme está me prendendo ele vem com aquele sangue vermelho, tiros, músicas que divergem das imagens, caracteres gigantes na tela, etc. Me incomoda, apesar de eu ter consciência de que é exatamente isso o proposto, brincar, fazer o impossível. É uma diversão e tanto, mas totalmente diferente daquilo que eu gosto, nem critico a violência gratuita, pois acredito que espectadores desse filme tem consciência de que é "apenas" um filme e também se não têm, deveriam pois o diretor faz questão de lembrar isso o tempo todo.
Eu gostei, mas como já disse, eu tenho um pé atrás com Tarantino e isso vai demorar pra mudar.


sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Cinematográfico - Final

Hoje, a última parte de "Cinematográfico", para quem leu, ou acompanhou, espero que tenha gostado e que tenha ficado bom.

E se eu já estava tranqüilo por que não poderia voltar? Ainda haveria o que aprender? Ainda existiria razão para continuar longe das coisas? Foi fazendo essa pergunta que eu percebi que não sabia nada, foi questionando que eu descobri que realmente nada sabia, pois se eu achava que já estava pronto era porque realmente não estava. Então eu fui aprender. Fui descobrir tudo que ainda devia antes de voltar, fui descobrir como nascem as margaridas, fui ver onde as nuvens deságuam e revi todo meu percurso até agora na melhor das companhias, pena que não me lembro seu nome.

Fui desde a mesa fria num lugar cheio de luz até a praia cheia de folhagens e vegetais, foi quando percebi que aquilo não havia sido nem um terço do meu caminho, foi quando aos poucos eu fui me lembrando de quão tortuosa havia sido a estrada que eu mencionei, foi quando eu me lembrei de antes de eu encontrar aquela imensa luz, foi quando eu me lembrei da escuridão e percebi quanto fundo eu havia ido. E se eu agora já via tudo isso, e se eu agora já havia passado por tudo isso, eu já havia passado pelo pior. Nada mais temia.


Carolinas

A pedido da minha amiga Isla, atriz do meu primeiro curta "Eterno" (onde ela trabalhou super bem), vou divulgar seu curta "Carolinas", que participa de uma votação na internet:




Para votarem é só clicar nesse link:
http://www.museudapessoa.net/MuseuVirtual/hmm/video.do?action=verVideoDepoente&key=704&nomeDepoenteVideo=Nath%E1lia%20Lima%20Lira&idDepoente=16001

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Cinematográfico V

Penúltima parte desse conto, espero que quem estiver lendo, esteja gostando.


Então ela acordou, como se nada tivesse acontecido, e para ela, eu não estava mais lá. De longe eu via tudo sem poder fazer nada, uma das piores sensações de minha vida, tive que ir embora, deixá-la. De longe eu pedia para que ela ficasse bem. Sozinho, eu fazia meu caminho de encontro à felicidade.

Passei por muitos lugares até ter consciência do que estava acontecendo comigo, até ter certeza daquilo que eu tinha feito e que ainda tinha para fazer. Numa tarde, eu pude me divertir. Entrei numa sala totalmente branca, cordas pendiam do teto, tintas ao nosso alcance, nos prendemos naquelas cordas elásticas e saltávamos espalhando todas as cores de tinta aleatoriamente por aquele espaço, as cores começavam a tomar conta daquele lugar que outrora parecera frio. Um espetáculo de cores acontecendo, meu coração parecia tirar um prego de si a cada balde de tinta que eu atirava contra a parede e, depois dali, eu senti que estava livre das amarraduras que me prendiam ao meu passado, estava pronto para dar um próximo passo.

Videoclipe V

Escolhi esse vídeo do Jason Mraz porque viciei nessa música há um tempo atrás. Dois caras, percussão e violão. Só. Simples, do jeito que eu gosto.




P.S.: Queria ter postado "Bedshaped" do Keane, mas não achei vídeos decentes no youtube pra por aqui. Fica a dica pra quem quiser ouvir!

Dez

Bom, esse vai ser o primeiro post sobre um filme que eu não gostei. Dificil isso, pois vou ter que explicar os motivos negativos, bem mais complicado do que elogiar as coisas que eu já gosto.
Não sei muita coisa sobre a carreira, as idéias e as referências de Abbas Kiarostami, por isso vou me focar exclusivamente no filme, sem ter informações que possam conduzir uma interpretação mais parcial.
Quando vemos o primeiro plano, o pensamento que me vem a cabeça é: "Droga, olha esse digital!" Um plano de dentro pra fora do carro que deixa toda a externa "estourada" (não vemos quase nada do exterior). E como o filme é feito apenas em dois planos, isso se mantém em quase todo o filme: quando está claro, há muita luz, quando está escuro, há pouca luz. E por mais que algumas vezes a história possa desviar nossa atenção e nosso olhar, esse "defeito" na fotografia já deixa o espectador incomodado.
Quanto ao fato de usar apenas dois planos, achei interessante e não foi isso que ficou cansativo, mas o fato de depois de cinco minutos de filme você poder fechar os olhos e saber exatamente o que aconteceria, para quem entende iraniano então deve ser muito mais fácil. A imagem era o que menos importava pois todo o conteúdo interessante estava nos diálogos.
Um amigo meu argumentou que era o primeiro filme em que ele via essa sociedade mais conservadora tratando de assuntos como sexo, família, violência, prostituição... concordo, mas ele não pdoeria ter dado mais atenção também a imagem?
Os atores são bons, os diálogos são bons, mas parece-me que são articulados de forma errada, tornam-se repetitivos e agressivos (sai do filme com dor de cabeça depois dos gritos do menino que anda no carro e discute com a mãe).
Caso você esteja querendo assistir a uma coisa totalmente inovadora e contestadora, diferente de tudo que fazem no cinema atual, é uma boa dica, mas eu achei que faltou atenção a imagem, ainda que a idéia seja muito interessante.

Quem quiser assistir, aqui está o link para download em torrent:
http://torrentdownloads.net/torrent/1237874/Abbas+Kiarostami+-+Ten+%282002%29

Comentem por favor.

Videoclipes IV



Coloquei este video porque, além do fato da banda ser boa, o vocalista Phil Lynott é filho de pai brasileiro e mãe irlandesa e aparece no filme Once. Na verdade só aparece a estatua em homenagem a ele que fica em Dublin.

E as crianças como ficam?

Hoje ao acordar meu irmão me informou que não estava passando tv Globinho e que a "velha louca" ainda estava apresentando seu programa de comemoração de dez anos (tudo isso já?). Tudo bem que meu irmão já tem lá seus vinte e um, mas e as crianças? Imagino elas acordando e deparando-se com ela e seu novo penteado "moderno". Será que a Ana Maria Braga não se contenta em ficar apenas com seu horário e não assustar as pessoas que não estão acostumadas com sua peculiaridade?
Fazendo uma analogia ao post da Anna sobre rock, eu não gosto do programa Mais Você, mas enquanto ele está lá, quieto no seu horário, não há problema. Agora, uma manhã inteira assistindo as aventuras da Vovó Naná do BBB que tem um papagaio como filho? Haja paciência, desliguei a tv e fui ouvir música.
Eu se fosse o Silvio Santos, na hora que percebesse que a Globo resolveu estender o programa, teria colocado Chaves para passar a manhã inteira no SBT. Não que a dupla de crianças nada politicamente corretas (o que é bem melhor do que aquelas que são) seja pior do que a Ana Maria, mas com certeza o Chaves massacraria o Louro José na audiência com muita facilidade.
TV aberta é quase uma tortura, acho que é uma lavagem cerebral descarada, pronto falei.

Cinematográfico IV

Paramos numa praia e para onde vou agora? Queria ir para a sala de pintura, mas ainda não estou pronto, como faço? Estou perdido no escuro, num imenso escuro, não vejo imagens e as luzes estão distantes. Começo aos poucos perceber onde estou, no meio do universo. Vejo estrelas e a lua ao longe, vejo o sol e agora a terra, posso voltar aos poucos ao meu mundo imaginário.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Videoclipe III

Esses dois vídeos são do musical Across the Universe, que eu adoro.
Não posso dizer que são as cenas que eu mais gosto senão eu não estaria fazendo justiça as outras cenas. Enfim, sintam o gostinho.



Cinematográfico III

As coisas foram acontecendo, que coisas? Folhas caíram pelo caminho, pessoas andando, por uma estrada que eu não posso descrever e como num pulo estávamos numa pequena praia deserta com muitas folhagens. Um grupo de sete pessoas, bem menor do que o grupo que percorrera aquela estrada comigo. Nessa praia, as ondas estavam agitadas, era maré cheia. Um único homem sentado observando o horizonte, eu me aproximo dele. Estamos apenas nós dois ali, os demais saltam em direção ao mundo e somem com a luz. Trocamos algumas palavras, ele é eu, eu sou ele, somos diferentes. Nesse momento, somos um só, ele nunca esteve ali, sempre me vi sentado e ao mesmo tempo com o grupo, estou sozinho na praia, o sol está se pondo. Um céu colorido. O laranja bonito do pôr do sol. Muitas nuvens. Eu sentado do meu lado brinco com um pedaço de graveto. A praia é pequena, consigo ver onde começa e onde termina. Não tenho para onde ir, viajo em pensamento.

Videoclipe II

Escolhi esse video porque além de ser Paramore, uma das minhas bandas favoritas, ainda faz cover de Kings of Leon, que também é uma das minhas bandas favoritas. Ou seja, não tem como ficar melhor.


segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Cinematográfico II

E aí apareceu um grande dinossauro, tão grande quanto aquele outro que anteriormente havia devorado trezentos outros pequenos com apenas uma mordida. Esse dinossauro era uma luz enorme, uma luz branca. Aos poucos parecia que tomaria uma forma, mas não foi o que aconteceu. E quando eu já não podia mais correr, fui engolido por aquele dinossauro, fui absorvido por aquela luz. Imediatamente recebi uma sensação de paz, algo que nunca antes havia sentido em toda minha existência.

Eu estava num campo, uma pequena casa branca feita de pedras a minha esquerda.Não havia portas nem janelas, apenas espaços por onde eu via a decoração simples e aconchegante. Na minha frente uma estrada de terra clara, conduzida por uma frágil cerca de madeira e algumas árvores com poucas folhas. De dentro da casa ouvi um barulho, era uma senhora, seu nome era Diva, não me pergunte como eu sei. Ela carregava crianças no colo e outras tantas estavam ao redor dela. Eles olhavam para mim, sorriam. Foi quando eu percebi que eu não estava sozinho, um grande grupo de pessoas me acompanhava, todos curiosos assim como eu, o que seria aquele lugar? Para onde aquela estrada levaria? Eu segui a estrada, mas o que vem além? Eu ainda não tenho permissão de contar.

Videoclipes I

Pedi para cada colaborador do blog escolher um videoclipe qualquer, postar e comentar alguma coisa, essa foi minha escolha. Aviso que não sou fã de Red Hot, não tenho nenhuma música no meu pc, mp3, etc. Mas gosto de algumas músicas e em especial desse clipe que guardei na memória da adolescência, mas não me façam perguntas sobre qualquer aspecto da bando que eu não saberei responder. Repito: gosto do clipe e da música, apenas não sou fã.


Kineta

Cheguei a comentar algum tempo atrás sobre a experiência vivida durante o Festival de Curtas em São Paulo, o resultado vou postar hoje, eis o video que fizemos em 36 horas com o tema "escritas do cinema":

domingo, 1 de novembro de 2009

Cinematográfico

Hoje começo a postar no blog uma história em seis capítulos que até o final da semana estará terminada, espero que gostem... Eis o primeiro capítulo de "Cinematográfico":


As coisas brilharam, que coisas eram essas? Luzes! Luzes coloridas invadindo aos poucos a escuridão, deixando o preto cada vez mais claro e colorido. Aos poucos, surgiram às pessoas, lindas, cabelos longos, fortes, destemidos e eu me encontrei cercado por eles, protegido. Eles me carregaram no colo e me colocaram numa cama fria de pedra onde pude relaxar e esquecer todos os problemas anteriores.

Aos poucos, reconheci cada um deles e percebi que eu estava em família, que sempre estivera. Ali, foram acontecendo coisas, foram mudando as coisas, assim como já havíamos feito juntos anteriormente, mas agora cheio de significados. Deitado ali, eu me senti em casa, com as cortinas balançando, a brisa de verão entrando, conchas na janela balançadas pelo vento. Uma leve musica clássica vindo de algum lugar que eu não sei e meu pai deitado na rede. Do quarto vinha uma luz amarela porque a janela estava aberta e confortável em sua cama meu irmão lia um livro. Da cozinha, um cheiro agradável de um pernil sendo assado e a cachorra deitada na entrada apenas observando as coisas. Uma árvore enfeitada com anjos, duendes, ursos e um papai Noel, essa árvore estava colocada no corredor. O piano estava aberto. Presentes espalhados. E eu de volta na mesa fria de pedra, eu rodeado por amigos e família estava bem outra vez, poderia voltar para a vida real.

balões coloridos..

E ela estava caminhando sem rumo. Andava a esmo. O apartamento lhe parecia opressor. Sentia-se comprimida, compactada. Mirava despretensiosamente suas coisas, pertences ao redor. Queria distrair-se. Mas nada captava sua atenção. Buscava cores, sensações, lembranças. Aquilo que havia perdido. E se a angústia a consumisse? Aquele gosto de vazio em sua boca a enjoava. Estava presa em sua rotina. E um marasmo aterrador a consumia dia após dia. Sentia-se presa em correntes invisíveis: a censura, a crítica, dogmas e preconceitos. A sua volta somente borrões. Imagens distorcidas de um mundo sempre igual. Sabia que não era assim, que as coisas tinham de ser diferentes. Mas enxergava a vida monocromática. Tudo cinza. Tudo cor de nada. Percebia movimentos, as coisas se moviam ao seu redor. Era a vida. Acontecendo. O mundo não parava de rodar. Mas as cores, as cores tinham sumido. Procurava as nuances, precisava encontrar. Queria sentir que ainda estava viva. Queria ver novamente o amarelo. Enxergar realmente o girassol que estava ao lado de sua mesa no escritório. Azul. O próprio céu agora não tinha cor. O mar se fingia de morto, escondia-se atrás da palidez descolorada. Ainda lembrava do laranja mamão papaia tão vivo, que dava pra sentir o gosto da comida. Última vez que vivera. Que sentira. Que fora humana. O fluxo de pensamentos que se agitava em sua mente era insano. Fazia com que o enjôo aumentasse, vertiginosamente. E o incômodo era cada vez maior. A busca parecia-lhe inútil. Encostou-se num canto. Estava no chão? Não distinguia a textura da madeira nobre ou do cimento mofado, cor de tabaco ou marfim acinzentado. Não sabia dizer se era frio ou quente, cor de gelo ou do ruivo dos cabelos da vizinha do terceiro andar. A náusea a impedia de pensar, talvez até de respirar. Agia por instinto. Ar. Precisava de ar. Aquilo tudo a sufocava. Sentia um aperto no peito, como se a empurrassem contra a parede. A janela. Via a janela. Aproximou-se titubeante do parapeito. Olhou para frente. Coisa que não fazia há muito tempo. Viu ao longe pequenos pontos coloridos. Coloridos. Eram balões? Sim. Um homem segurando balões. Ela o encarava perplexa diante da explosão de cores que a absorviam. Ainda não respirava. Rosa. O rosa bebê que seu pai pintara na porta de seu quarto na infância. Uma lufada de ar penetrou violentamente os pulmões vazios. Verde. O “verde que te quero verde” do seu vestido favorito. Aquele que usara na formatura da faculdade. O oxigênio percorreu rapidamente seu corpo. Olhou para o céu. Sentiu que quase podia tocar o céu de tão palpável. Púrpuro, azul arroxeado, lilás cianótico. Exatamente aquele dos fins de tarde de sua adolescência. Podia sentir célula por célula sendo revitalizada. Olhava admirada. Cada nuance. Cada tom. Sentia. A vida se fazia sentir naquele momento. Lembrou de cada detalhe de sua existência. Viver. Era o que desejava. E porque não faze-lo? Olhou mais uma vez o homem que carregava os balões. E viu. Ele sorria. Sorria porque carregava balões. Sorria enquanto soltava os balões. E estes subiram. Em espirais multicoloridas em um céu policromático. E ela ficou ali. Admirando. Aproveitando cada momento daquele instante. Sentia. E isso bastava.

Protesto em defesa do ROCK


Alguns dias atrás eu me deparei com um cartaz na rua anunciando a seguinte frase:

“ ROCK SHOW PARTY. Cine + CPM 22”

Para mim essa foi a gota d’água. Minha paciência chegou ao limite!!! Como assim, o cine é rock? Há tempos que estou com essas bandinhas de eminhos entalado na minha garganta. Como é que a mídia denomina essas coisas idiotas de Rock ?!?!!? COMO?


O Rock ,desde seu surgimento, é um movimento de protesto, revolta e revolução. É uma forma musical de ser agressivo e anárquico, sendo através de solos de guitarras ensurdecedores e delirantes, ou através de letras cheias de significados e protestos, diretos ou indiretos. Até mesmo nas músicas mais românticas musicalmente o rock não deixou de ser o que é.


Não tenho nenhum direito de dizer o que é bom ou não, cada um com seu gosto. O que irrita é quando alguém utiliza um termo e depois o contraria. As provas disso estão por toda a mídia. Essas bandas emo no geral são todas meigas, sem muita melodia, criatividade, atitude, são muito certinhas, comercias, vendidas, e melosas. Isso não pode ser denominado rock. Não mesmo!!! No máximo chegam a ser pop. É ridículo quando a MTV, a Multishow, e afins fazem premiações onde na categoria “ROCK” essas bandas estão concorrendo. É vergonhoso, é burrice ao extremo.

Por isso, parem de dizer que essa doença é rock. O rock no Brasil é privilégio de um grupo muito seleto de bandas. O rock não morreu, mas esta com câncer. FATO.


Obs: Sim, eu odeio música emo, mas tem quem goste. Assim como odeio pagode. A diferença é que eles estão em seu canto.


Quer sabe + sobre rock. O verdadeiro, autêntico!!!

http://www.clubrock.com.br/news/historiadorock.htm

fiquem atentos ao último parágrafo do texto do link!!!

 
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