sexta-feira, 30 de abril de 2010

horas combinadas

Vamos voltar a falar de audiovisual? Essa era a proposta inicial do blog. Mas hoje as imagens e sons são uma parte tão importante e constante na minha vida que tudo se mistura.
Às 09:09 de quarta-feira cheguei no trabalho e logo sai para colar cartazes na cidade sobre o seminário de políticas culturais da UFSCar. 12:12 cheguei em casa para o horário de almoço, pretendia continuar colando durante a tarde, mas preferi ficar em casa. Cheguei 16 minutos atrasado para aula de roteiro que começou as 16h, ali pude elaborar melhor toda ideia do bezerro.
Às 19:19 começou o filme no Cine UFSCar: "Viajo porque preciso, volto porque te amo", e honestamente um filme que me pegou, pela ousadia, pela qualidade e pela sensibilidade. Havia uma "áurea" diferente no ar. Pretendo escrever sobre esse filme em breve, mas estou sem prática.
No dia seguinte (quinta-feira) às 13:13 eu imprimia meu roteiro do bezerro para participar do projeto Sal-Grosso. Às 14:14 chegava para o seminário na UFSCar e mais tarde, 19:19 começava a assistir outro filme "Canções de Amor", é bom, apesar de ser "meloso" demais pra mim. Em breve também escrevo sobre esse filme, se tudo der certo.
Hoje, às 14:14 comecei esse post, vamos ver até quando isso vai...

quinta-feira, 29 de abril de 2010

parâmetros


Acho que esse é o post mais dificil que já escrevi.

Acordei exatamente sem saber o que fazer, sem saber o que pensar, pois na verdade fazer eu sei. Queria ter acordado sem sentir, sem ter que encarar uma dor no peito por espaços vazios que são deixados. Sinto como se meus sentimentos fossem divididos em minúsculas partes e que cada pessoa que eu amo estivesse responsável por cuidar de um pequeno compartimento no meu coração. As pessoas tem cuidado da maneira como podem, algumas nem sempre podem visitar seu espaço, mas estão presentes na memória e cudiam para que a mensagem ou a visita ocasional sejam suficientes para preencher aquele vazio pelo máximo de tempo possível.
Alguns, parecem conseguir compartimentos maiores e valorizam isso, fazem desse compartimento um lar aconchegante. Em pouco tempo, rapidamente novos compartimentos se abriram e foram ocupados, e esses ocupantes tem cuidado com carinho de seus novos lares, são meus novos amigos. São aqueles que começam a se tornar parâmetros.
Mas, também em pouco tempo alguém conseguir abrir um novo compartimento, um lugar que até então acho que não conhecia e um lugar precipitado do tipo que eu sempre tomei cuidado para que não fosse visitado assim, despretensiosamente. Um lugar inseguro que nem eu conheço direito e por não conhecer também não tenho certeza se esse lugar existe. Insegurança. Existência. E esse lugar ficou aberto, vazio, sem nada, e tem sido visitado por incertezas e por momentos ficcionados misturados de sonhos e vontades, comentários e desejos que me deixam confuso sobre o que realmente acontece. E agora que esse lugar ficou aberto, ele precisa ser preenchido por alguém.

domingo, 11 de abril de 2010

roteiros

Ando sem objetividade, sem ser direto, teorizo. Não consigo mais pensar, pois talvez tudo que eu havia roteirizado foi filmado de uma maneira diferente que fugiu do meu controle. Isso só porque tudo parecia tão simples.
Ontem eu assisti "Once" apenas mais uma vez e novamente me aproximei daquilo que eu espero pra mim, um roteiro simples, uma vida redonda e equilibrada, será que é tão dificil? Não aguento mais as peripécias! As tensões se multiplicam e nunca chega no clímax! É quase uma narrativa pós moderna, não podia ser uma narrativa clássica?
É por isso que temos que mentir, criar e inventar, nada é convencional, e isso talvez não seja ruim. Nunca fui de reclamar da vida e não vai ser agora que vou fazer isso. Roteirizo e teorizo. Escrevo e minto, crio histórias. Só me lembrem de não fazer isso comigo mesmo.
Ontem admirei mais uma vez o plano de Glen e Mar na loja de instrumentos, "falling slowly" eu espero o dia em que eles virão para o Brasil, pois talvez esse tenha sido o melhor dos rumores dos últimos dias. Quero que meus amigos compartilhem dessa felicidade comigo, pois das minhas tristezas eles já compartilham demais.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

em um tempo de imagens não reais.




Permitam-me a incoerência e a filosofia, aceitem isso como se eu estivesse bêbado, não estou.
As pequenas fotos são seguidas de frases com não mais de 140 caracteres, assim que eu tenho me expressado ultimamente. Assim eu tenho me escondido ultimamente.
Havia um grande lugar, onde o céu cor de laranja fazia-se ouvir ao som de uma orquestra sinfônica que tocava músicas brasileiras. Eu estava nesse lugar e minha pele se arrepiava como no dia em que li a possivel aproximação do músico de cabelos ruivos. Eu chorei.
E também chorei sentado na calçada tentando compreender as sensações do mundo, senti saudades, senti falta de um lugar onde poderiamos sentar por horas e ali ficar, aquecidos, sem sentir o vento da noite, apenas conversando. Amando.
Felizmente acabou o programa alienador e sem ética que tanto adoramos, foi uma tortura. Sinto uma tontura ao escrever isso, o quarto desarrumado gira ao meu redor. Eu gritaria por socorro. Eu quero uma imagem!
Acho que ainda buscarei meu bezerro, talvez ele se aproxime cada vez mais, não sei mais onde estou. Eu vivo, apenas, e já é tão complicado.

Flores enfeitam o meu jardim, perdido. Ali, os pássaros voariam se soubessem que é seguro, como não sabem, pousam nos fios de energia, correm riscos desnecessários, fim.

*Percebi que as pessoas buscam o torrent pra download do filme da Pixar que ilustra o post. Deve ter nesse link. Não baixei porque vi em dvd.
 
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