segunda-feira, 24 de maio de 2010

quando acaba?

Por algumas vezes não saber o que dizer, preciso que os outros digam pra mim:

Majestosa é a poesia daqueles que sabem escrever com o coração, pois se não soubessem não seriam poetas e sim escritores.

Eu queria ter sido um deles, queria ter sido aquele que as pessoas lêem e choram de emoção, e com o passar o tempo, guardam fundo no coração.

Por não ter sido, me cabe uma frustração. Mas ainda que aquela mais bela poesia que escrevi não tenha saído de minha mente e sim do papel de algum poeta, poeta verdadeiro, eu vivi feliz pelo tempo que me foi necessário para compreender que vivi feliz.

Por hora, me suspendo entre panfletos e pergaminhos, entre anjos e arcanjos, entre amigos ou não, no claro ou na escuridão, buscando um caminho que leve a perfeição de um coração abandonado em pleno altar.

Quando eu voltar, as coisas vão ser diferentes, eles me garantem e eu acredito, e nessas possibilidades sigo rindo, brincando, e levando a sério quando é necessário. Chega por hoje.

Lázaro, o falso poeta.


domingo, 23 de maio de 2010

tantas coisas que eu não sei onde estão...


... e de todas essas coisas, eu queria encontrar algumas delas. Mas é quase como querer prever o futuro! Outras a gente acha no Google e algumas, talvez nunca encontre.
Tenho buscado Marvin e seu bezerro cor de caramelo, me mantem ocupado e faz com que eu não pense em buscar outras coisas, que talvez me fizesse mais feliz, mas que são bem mais complicadas de se encontrar.
Encontrei mais do trabalho da banda Interference, em breve posso postar alguma coisa sobre eles, ainda desconheço a maior parte. Encontrei Móveis Coloniais de Acaju e Blues The Ville na Virada Cultural Paulista, encontrei pessoas que eu queria e não queria encontrar, dividido estou.
O ruim, é saber onde estão as coisas que por enquanto, eu não posso ter. O bom, é saber daquelas que eu sempre vou ter, parâmetros pra mim.

(A Imagem está no site da banda Interference http://www.interference.ie/)

quarta-feira, 19 de maio de 2010

reflexo

Tenho uma vista bonita da minha janela, hoje pela noite, fui observá-la para poder refletir, pensar sobre as coisas da vida. O vidro abaixado me mostrava mais o meu reflexo do que a cidade escura com as luzes da noite. A reflexão de algo que ainda não sei o que é, eu mesmo.

sábado, 15 de maio de 2010

Piano



Não sei tocar piano, mas faço isso de vez em quando. Não sei ler partituras, mas também faço isso de vez em quando. Faz bem. Queria fazer isso mais vezes.
Fazer o bem é algo relativo, uma semana atarefada faz bem, mas também não o faz, pois cansamos. Uma festa faz bem, mas o pós festa nem sempre faz. Um amigo sempre faz bem, menos quando vai embora, mas quando chega é uma das melhores sensações que a gente pode sentir!
É isso por hoje.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

tempo de referências

Não há mais tempo e por não haver, cada vez mais se fazem necessárias pequenas pausas. Hoje parei e para aproveitar que estava parado resolvi buscar as referências que explicariam a vida de Marvin, meu protagonista das aulas de roteiro. A primeira coisa que fui assistir foi o primeiro episódio de House MD dessa sexta temporada. (Download). Eu já sabia qual seria o tema, uma vez que fora indicado por se relacionar com o tema do meu roteiro e também já tinha a lembrança de ter lido em algum lugar que o episódio se encerra com uma música da banda The Frames, mas consegui entrar em suspensão e tive uma "grata surpresa" ao ouvir e reconhecer os primeiros acordes de "Seven Day Mile". Escrevi então a biografia de Marvin e mergulhei numa vida criada por mim, mas que não me pertence. Cansei. E por estar cansado, precisei ouvir mais The Frames para relaxar.



Talvez na noite de hoje ou numa noite em breve, eu mereça estar num lugar como o desse video, ouvindo essa música.
"Após este patamar, está tudo dito e feito. E cada vez que eu tento, as palavras fazem pouco sentido, até você se foi."

quarta-feira, 5 de maio de 2010

audiovisual...


Em alguns momentos de nossas vidas, nos imaginamos em filmes, vemos cortes, planos e sequências. Mas os mais especiais é quando vemos elipses, flash fowards, saltos no tempo para uma cena em que num saudoso flashback enxergamos a cena que acontece no exato momento. E quando isso acontece, é como "se um espirito passasse diante de mim e fizesse arrepiar os cabelos de minha carne". São momentos raros de plena felicidade, misturados com nostalgia. Egoísmo e tristeza. Felicidade e Companheirismo num frame.
Meu amigo vai para França, minha amiga fala no rádio, eu escrevo, penso filmes. Em dez anos, tudo isso será lembrança audiovisual.

domingo, 2 de maio de 2010

Viajo porque preciso, volto porque te amo...


Quando somos convidados a assistir um filme brasileiro, há sempre um ar de desconfiança no ar, pois nunca sabemos o que está por vir. Alguns costumam dividir entre o experimental que cita Glauber de um jeito que fica estranho, o filme de favela, e os "blockbusters" da Globo Filmes.
Mas é bom sempre se despir desses preconceitos, pois como nunca sabemos o que vai vim, muitas vezes somos surpreendidos, positivamente.
Ao descobrir que o filme que eu estava prestes a assistir era do mesmo diretor de "Cinema Aspirina e Urubus" e também do diretor de "O Céu de Suely", minha atenção foi dirigida de outra maneira, e o filme começa. Estrada, música, um corte brusco que chama atenção e então o filme se arrasta por meia hora e você vai se largando na cadeira, você acha que já sabe o que o filme vai contar.
A ausência da imagem do protagonista começa incomodando, mas logo nos acostumamos e nos entregamos a uma narrativa sonora e a imagens que quase sempre remetem a sensações.
Um ponto de virada, de repente não sabemos mais o que estamos vendo. O título do filme é negado, "viajo porque preciso, volto... não, eu não volto". Como assim? O que estamos assistindo? Talvez seja um filme romântico e melancólico, mas como aquilo aconteceu? É tudo tão concreto, é tudo tão documental! Uma entrevista! Uma entrevista dirigida no meio da narrativa da ficção. Mais um ponto de virada que faz se acomodar melhor na cadeira e tentar entender o que estamos vendo. "Mas não era uma ficção?" É a pergunta que muitos podem se fazer, sim é uma ficção, onde apenas o protagonista tem voz, apesar de como já disse, não ter imagem.
Viajamos junto com essa voz e talvez por vezes, somos obrigados a enxergar o corpo dono dessa voz. Quem é ele? Que filme é esse? Viajo pra onde?
Perguntas ficam no ar, mas respostas são dadas de uma forma poética e delicada. Assistimos a um belo filme, um romance, que começou como documentário e se desenvolveu num experimental completamente legível e aberto para leituras em diversos níveis... Recomendo.

sábado, 1 de maio de 2010

frio

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