Majestosa é a poesia daqueles que sabem escrever com o coração, pois se não soubessem não seriam poetas e sim escritores.
Eu queria ter sido um deles, queria ter sido aquele que as pessoas lêem e choram de emoção, e com o passar o tempo, guardam fundo no coração.
Por não ter sido, me cabe uma frustração. Mas ainda que aquela mais bela poesia que escrevi não tenha saído de minha mente e sim do papel de algum poeta, poeta verdadeiro, eu vivi feliz pelo tempo que me foi necessário para compreender que vivi feliz.
Por hora, me suspendo entre panfletos e pergaminhos, entre anjos e arcanjos, entre amigos ou não, no claro ou na escuridão, buscando um caminho que leve a perfeição de um coração abandonado em pleno altar.
Quando eu voltar, as coisas vão ser diferentes, eles me garantem e eu acredito, e nessas possibilidades sigo rindo, brincando, e levando a sério quando é necessário. Chega por hoje.
Lázaro, o falso poeta.
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