segunda-feira, 25 de julho de 2011

teach us something please

Hogwarts, Hogwarts, Hoggy Warty Hogwarts,
Teach us something please,
Whether we be old and bald
Or young with scabby knees,
Our heads could do with filling
with some interesting stuff,
For now they're bare and full of air,
Dead flies and bits of fluff,
So teach us things worth knowing,
Bring back what we've forgot,
Just do your best, we'll do the rest,
And learn until our brains all rot.

Começo meu texto com a letra do hino da escola mais famosa do mundo (será? bom, essa é minha opinião). Abaixo, segue o que escrevi antes de assistir ao útlimo filme da série (será que é mesmo o último? eu espero que sim). Não sei se já sou capaz de escrever uma crítica sobre o filme, talvez quando assistir mais algumas vezes.








E quando se aproxima do fim, eu sempre tive a certeza de que tudo para frente daria certo, pois estaria ao lado dos meus amigos, Harry, Ron e Hermione. Mas e agora?
Dez anos vivendo as histórias fantásticas da autora J. K. Rowling me fez entender uma coisa que mudaria minha vida: eu nasci para contar histórias. Talvez nunca consiga contar uma história tão envolvente quanto a do garoto que sobreviveu, contudo, quantas histórias no mundo se comparam com tal? Jesus? Skywalker? Ulisses?
Digo isso em relação a quantidade de pessoas que tal história alcançou, por favor, não achem que eu estou me referindo a qualidade de dramaturgia ou literatura, isso é muito pessoal.
Harry entrou para a história da sociedade e junto dele, todos que de alguma maneira se envolveram para contar: Rowling, David Heyman, Dan Radcliffe, Maggie Smith, Cuarón, Yates... Quantos foram necessários para que um mundo inteiro passasse a conhecer um bruxo!
A coisa é tão grandiosa que em alguns momentos eu me questiono se Hogwarts realmente existe. Isso talvez só aconteça pelo cinema e por isso que é muito mais emocionante pra mim, que faço cinema!

Entrar na sala escura segurando minha pipoca e minha coca-cola tem um sabor diferente quando se trata de Harry Potter, um sabor que sentirei pela última vez. É como aparatar para o mundo mágico e viver em Hogwarts por duas horas! É chorar, sorrir e lembrar que, assim como Harry tem a Sirius (ou tinha) eu também tive um padrinho que me ensinou algo, eu também perdi meu Dumbledore, é universal! É perder-se nas cores, sons e imagens projetadas, nas palavras lidas.

Não há mais Edwiges, não há mais Dumbledore na minha vida. Em breve, não haverá mais a espera pelo vagão do trem de Hogwarts... E o que ficará são histórias pra contar.



RIP



I told you, I was trouble. You know that I'm no good.

Esse é, para mim, um dos melhores versos entre todas as canções que eu gosto.

sábado, 23 de julho de 2011

Sobre mim

Esse é um post atrasado e diferente dos que tenho feito. Não vou dar uma notícia ou comentar um filme. Percebi, ao ler meus post anteriores, que tenho perdido a oportunidade de pôr um pouquinho de mim no que escrevo. Sinto falta disso.

Fui ao Festival de Paulínia, há umas duas semanas atrás, e lembrei o quanto eu sinto falta de muita coisa. De cinema, por exemplo. De ver, pensar e discutir cinema. Como decidi que usarei este espaço (finalmente!) para esquecer a diplomacia e dar a cara a tapa: por que não fazer cinema?

terça-feira, 12 de julho de 2011

Curtas no metrô!

Exibir curtas metragens no metrô de São Paulo gratuitamente. Essa é a ideia do Festival “Curta no Metrô”, que chega ao terceiro mês de programação em julho. As exibições acontecem nas estações Paraíso e Corinthians – Itaquera, de segunda a sexta-feira.

O mais bacana é que cineastas amadores também podem participar do processo de seleção do festival. Os interessados devem mandar e-mail para a MACPRO Filmes, com o assunto “Curta no Metrô” e pedir orientações.

Confira a programação no Catraca Livre: Sessões gratuitas de curtas no Metrô

terça-feira, 21 de junho de 2011

Satisfação

É uma certa nostalgia entrar no blog e ver a quantidade de acessos e de conteúdo que tem por aqui. Mesmo com a promessa de postar mais frequentemente, admito que não tenho vindo muito. Ossos do ofício.
Sei que a regularidade nas postagens é algo que deveria ser cumprido, me assustei ao ver aqui um post de abril que ainda não havia lido!
Pensei em decretar o fim, mas acho que isso se dará outrora, por enquanto, vamos levando assim, do jeito que dá.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A vida em um dia

Uma menininha questiona a existência de Deus. Um coreano que viaja pelo mundo há 9 anos se emociona ao ver uma mosca caída em sua sopa. Um homem cuja esposa tem câncer diz que não consegue mais sentir medo. É a partir de depoimentos surpreendentes como esses que o longa-metragem “Life in a Day” (A Vida em um Dia) conta a história de um dia na vida de pessoasaoredor do mundo.

O documentário do diretor Kevin MacDonald apresenta trechos de vídeos postados voluntariamente no youtube por pessoas comuns mostrando o que aconteceu em suas vidas no dia 24 de julho de 2010.

O que poderia ser apenas um remendo de cenas desconexas, é um filme muito bem amarrado. Kevin consegue ligar com maestria cenas que aparentemente nada tem a ver e mais, criar novos sentidos para elas quando juntas. A sinceridade com que as pessoas mostram ao mundo suas rotinas é cortante e é isso que torna o filme tão interessante. O que leva essas pessoas a tamanha exposição? A necessidade de ser visto ou de compartilhar com os outros? Ou nenhum dos dois?


São esses pontos que saltam aos olhos ao ver o filme: a crueza dos depoimentos e a forma como depoimentos distantes geograficamente são colocados, de modo nada ingênuo, um ao lado do outro.

O documentário acerta em apostar em depoimentos muito pessoais e únicos, mas que, ao mesmo tempo, tratam de temas universais, aqueles que qualquer um, em qualquer lugar do mundo, vai compreender. São levantadas questões sobre o amor, a tristeza, a morte, o medo e a solidão, por exemplo.

A vertigem e a guerra
E como se não bastassem as ótimas escolhas de trechos dos vídeos, a montagem excelente, a trilha sonora conduzindo a narrativa perfeitamente, o longa ainda traz imagens visuais impressionantes. O salto no trampolim, a queda em direção a piscina e o seguinte mergulho de um rapaz chegam a dar vertigem em quem está assistindo.

Outro grande trunfo do filme é apresentar visões opostas de um mesmo tema. Por exemplo, temos a esposa de um soldado americano, que sofre com a solidão e o medo de perder o marido a qualquer instante. Por outro lado, um repórter fotográfico do Afeganistão tenta mostrar que seu povo não é tão sanguinário e violento como mostram os noticiários.

Sobre a equipe
O diretor do filme Kevin MacDonald também dirigiu O Último Rei da Escócia, Intrigas do Estado e o documentário vencedor do Oscar Um dia de setembro. A produção é assinada por Ridley Scott, indicado três vezes ao Oscar de melhor diretor por Thelma e Louise, Gladiador e Falcão Negro em Perigo.

domingo, 3 de abril de 2011

É Tudo Verdade!


Pra quem mora em São Paulo ou pretende visitar a cidade, fica a dica: a 16ª edição do Festival Internacional de Documentários - É Tudo Verdade (It´s All True) fica em cartaz até o dia 10 de abril, com locais e horários de exibição variados.

São 92 documentários, de 29 países diferentes. O mais bacana é que todas as sessões são gratuitas e os cinemas que estão exibindo os filmes ficam em lugares de fácil acesso!

Quem se interessou pode ter acesso a mais informações no site do festival: É Tudo Verdade.


Destaco o filme 'Life in a day' (A vida em um dia), do diretor Kevin MacDonald. O longa apresenta vídeos de pessoas comuns ao redor do mundo postados no youtube, retratando um dia de suas vidas. Do extenso material recolhido, saíram histórias envolventes que surpreendem e emocionam pela sinceridade dos depoimentos.

ps: Passei minha tarde de sábado acompanhando festival e posso dizer que a organização está bem legal!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Oscar 2011

É hoje, tenho minhas apostas e minha torcida. Entre várias especulações, a possibilidade de A Rede Social levar como melhor filme e a certeza que a Natalie leva como melhor atriz. Torcida por Bale como coadjuvante. A Origem deve ficar com prêmios técnicos (som e efeitos) e O Discurso do Rei com os prêmios de arte e foto, entre outros. Na verdade eu não acho que A Rede Social devesse ganhar, prefiro outros, mas tendo em vista que o maior concorrente é O Discurso do Rei, eu torço pelo filme do Facebook.
Toy Story deve levar melhor animação e briga por melhor canção também, enfim, maiores comentários hoje no cairobraga.com



Anne Hathaway, sua linda, pode ficar com todas as estatuetas pra você, só deixa uma pro Bale.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Só de passagem

Talvez eu não consiga mais dizer simplesmente com palavras publicadas na internet, tem sido mais fácil dizer com atitudes concretas e sensoriais. É mais fácil chorar e falar comigo mesmo do que escrever sobre amor, é mais fácil me perder nas lembranças do que usar palavras para descrever a falta que me faz.

Entre as coisas boas que conheci nos últimos tempos, tem o filme do Facebook, que provavelmente ganha uma ou duas estatuetas; o da Ingrid Guimarães, que é até agradável de assistir com bons amigos; tem o Bailão do Ruivão, bom pra ouvir e pensar, pra ouvir e bailar, pra ouvir. Tem tantas coisas, tem fim.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

onze metas pro ano que entra

Prometo escrever mais, se for possível. Voltar a comentar filmes, clipes, televisão e tudo mais que envolver audiovisual, de forma mais coerente do que com a simples teimosia que tem sido habitual.
Prometo ver mais filmes e fazer menos metas, minhas onze metas estão guardadas pra mim, espero realizá-las. Feliz Ano Novo!
 
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