quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Cinematográfico V

Penúltima parte desse conto, espero que quem estiver lendo, esteja gostando.


Então ela acordou, como se nada tivesse acontecido, e para ela, eu não estava mais lá. De longe eu via tudo sem poder fazer nada, uma das piores sensações de minha vida, tive que ir embora, deixá-la. De longe eu pedia para que ela ficasse bem. Sozinho, eu fazia meu caminho de encontro à felicidade.

Passei por muitos lugares até ter consciência do que estava acontecendo comigo, até ter certeza daquilo que eu tinha feito e que ainda tinha para fazer. Numa tarde, eu pude me divertir. Entrei numa sala totalmente branca, cordas pendiam do teto, tintas ao nosso alcance, nos prendemos naquelas cordas elásticas e saltávamos espalhando todas as cores de tinta aleatoriamente por aquele espaço, as cores começavam a tomar conta daquele lugar que outrora parecera frio. Um espetáculo de cores acontecendo, meu coração parecia tirar um prego de si a cada balde de tinta que eu atirava contra a parede e, depois dali, eu senti que estava livre das amarraduras que me prendiam ao meu passado, estava pronto para dar um próximo passo.

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