segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Cinematográfico II

E aí apareceu um grande dinossauro, tão grande quanto aquele outro que anteriormente havia devorado trezentos outros pequenos com apenas uma mordida. Esse dinossauro era uma luz enorme, uma luz branca. Aos poucos parecia que tomaria uma forma, mas não foi o que aconteceu. E quando eu já não podia mais correr, fui engolido por aquele dinossauro, fui absorvido por aquela luz. Imediatamente recebi uma sensação de paz, algo que nunca antes havia sentido em toda minha existência.

Eu estava num campo, uma pequena casa branca feita de pedras a minha esquerda.Não havia portas nem janelas, apenas espaços por onde eu via a decoração simples e aconchegante. Na minha frente uma estrada de terra clara, conduzida por uma frágil cerca de madeira e algumas árvores com poucas folhas. De dentro da casa ouvi um barulho, era uma senhora, seu nome era Diva, não me pergunte como eu sei. Ela carregava crianças no colo e outras tantas estavam ao redor dela. Eles olhavam para mim, sorriam. Foi quando eu percebi que eu não estava sozinho, um grande grupo de pessoas me acompanhava, todos curiosos assim como eu, o que seria aquele lugar? Para onde aquela estrada levaria? Eu segui a estrada, mas o que vem além? Eu ainda não tenho permissão de contar.

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