Não sei muita coisa sobre a carreira, as idéias e as referências de Abbas Kiarostami, por isso vou me focar exclusivamente no filme, sem ter informações que possam conduzir uma interpretação mais parcial.
Quando vemos o primeiro plano, o pensamento que me vem a cabeça é: "Droga, olha esse digital!" Um plano de dentro pra fora do carro que deixa toda a externa "estourada" (não vemos quase nada do exterior). E como o filme é feito apenas em dois planos, isso se mantém em quase todo o filme: quando está claro, há muita luz, quando está escuro, há pouca luz. E por mais que algumas vezes a história possa desviar nossa atenção e nosso olhar, esse "defeito" na fotografia já deixa o espectador incomodado.
Quanto ao fato de usar apenas dois planos, achei interessante e não foi isso que ficou cansativo, mas o fato de depois de cinco minutos de filme você poder fechar os olhos e saber exatamente o que aconteceria, para quem entende iraniano então deve ser muito mais fácil. A imagem era o que menos importava pois todo o conteúdo interessante estava nos diálogos.
Um amigo meu argumentou que era o primeiro filme em que ele via essa sociedade mais conservadora tratando de assuntos como sexo, família, violência, prostituição... concordo, mas ele não pdoeria ter dado mais atenção também a imagem?
Os atores são bons, os diálogos são bons, mas parece-me que são articulados de forma errada, tornam-se repetitivos e agressivos (sai do filme com dor de cabeça depois dos gritos do menino que anda no carro e discute com a mãe).
Caso você esteja querendo assistir a uma coisa totalmente inovadora e contestadora, diferente de tudo que fazem no cinema atual, é uma boa dica, mas eu achei que faltou atenção a imagem, ainda que a idéia seja muito interessante.
Quando vemos o primeiro plano, o pensamento que me vem a cabeça é: "Droga, olha esse digital!" Um plano de dentro pra fora do carro que deixa toda a externa "estourada" (não vemos quase nada do exterior). E como o filme é feito apenas em dois planos, isso se mantém em quase todo o filme: quando está claro, há muita luz, quando está escuro, há pouca luz. E por mais que algumas vezes a história possa desviar nossa atenção e nosso olhar, esse "defeito" na fotografia já deixa o espectador incomodado.
Quanto ao fato de usar apenas dois planos, achei interessante e não foi isso que ficou cansativo, mas o fato de depois de cinco minutos de filme você poder fechar os olhos e saber exatamente o que aconteceria, para quem entende iraniano então deve ser muito mais fácil. A imagem era o que menos importava pois todo o conteúdo interessante estava nos diálogos.
Um amigo meu argumentou que era o primeiro filme em que ele via essa sociedade mais conservadora tratando de assuntos como sexo, família, violência, prostituição... concordo, mas ele não pdoeria ter dado mais atenção também a imagem?
Os atores são bons, os diálogos são bons, mas parece-me que são articulados de forma errada, tornam-se repetitivos e agressivos (sai do filme com dor de cabeça depois dos gritos do menino que anda no carro e discute com a mãe).
Caso você esteja querendo assistir a uma coisa totalmente inovadora e contestadora, diferente de tudo que fazem no cinema atual, é uma boa dica, mas eu achei que faltou atenção a imagem, ainda que a idéia seja muito interessante.
Quem quiser assistir, aqui está o link para download em torrent:
http://torrentdownloads.net/torrent/1237874/Abbas+Kiarostami+-+Ten+%282002%29
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