segunda-feira, 30 de março de 2009

Diversão é solução!



Resolvi inaugurar este espaço falando do filme que tornou minhas férias um pouco mais divertidas. Quando vi na televisão o anúncio de "Titãs - a vida até parece uma festa" sabia que deveria assistir, contudo achei que não haveriam oportunidades, uma vez que os cinemas em geral não exibem esse tipo de filme, eu teria que descobrir uma maneira para vê-lo. Contudo, minha surpresa foi maior quando soube que haveria uma sessão de estreia na minha cidade e para a qual eu fui convidado.

Assim, no dia em questão fui eu acompanhado de minha prima para ver o filme. Sem criar grandes expectativas, pude me entregar ao documentário e obter ótimas sensações. É claro que quem não gosta da banda vai achar o filme muito chato, mas ainda assim essa pessoa seria insensível, pois o que vi na tela foram cenas de amigos se divertindo e fazendo uma coisa muito boa, música. E se fosse apenas isso já seria suficiente, mas tem mais. O filme, sem apresentar uma cronologia muito fiel, utiliza das músicas famosas do grupo como ferramenta para uma montagem que faz com que o espectador possa inferir várias coisas, mas tratarei disso mais tarde.

A narrativa convence demais, e quando pensamos que está se tornando cansativo, pois já vimos que o grupo batalhou para fazer sucesso, chega nos grandes shows, músicas estourando... somos conduzidos a acompanhar a saída de Arnaldo Antunes e em seguida vários acontecimentos sucessivos que resgata a nossa atenção. Todos esses acontecimentos são ligados pela ferramenta que mencionei acima, a música, que torna momentos como a morte Marcelo Fromer muito mais emocionante ao som de "Epitáfio" e "Pra dizer adeus".

A ausência de entrevistas nos modelos padrões da maioria dos documentários e a ausência de um narrador com a "voz de Deus", para mim, é apenas um dos sinais de que o filme não procura espectadores burros e sim pessoas dispostas a passarem um pouco mais de uma hora rindo e se emocionando com uma das melhores bandas brasileiras. Ao mesmo tempo em que temos cenas onde é impossível controlar o riso, como o resgate de uma fã das garras de uma "perigosa aranha" narrado pelo Gugu, temos cenas que arrepiam como quando Nando Reis toca "Marvin" para milhares de pessoas.

Eu poderia descrever aqui todas as cenas e dizer o quanto elas são importantes para a composição do documentário, mas vale mais que fãs e não fãs da banda assistam, pois mesmo eu tendo assistido duas vezes, ganharia meu tempo me divertindo mais uma.

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